quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Confraternização dos Padres

Na manhã do dia 02 de agosto, Dom Fernando Figueiredo encontrou-se com os sacerdotes da Diocese para comemorar o dia dedicado aos padres. A acolhida aconteceu no Se-minário Maior de Teologia São João Maria Vianney e a confraternização na Paróquia Nossa Senhora da Esperança. Dom Fernando dirigiu-se aos padres refletindo sobre a vocação sacerdotal, destacando a importância da administração dos bens da Igreja como manifestação do zelo pela casa de Deus, o cuidado dos seminários e a provisão das vocações.
Apoiado na reflexão do Papa em Roma por ocasião do encerramento do ano sa-cerdotal, o Bispo enfatizou a gênese da identidade do presbítero, sua necessidade de resgate e seus embates no ambiente cultural da contemporaneidade.
O mundo secular impõe hoje às sociedades uma visão particularizada de liberdade, identidade e democracia. Essa visão da secularidade contemporânea opõe-se radicalmente à identidade do padre, reduzindo-o a um mero agente social. Por isso, é preciso rever o lugar do padre no seu encontro com Jesus de Nazaré. É neste encontro que o presbítero tem a possibilidade de atualizar em si o carisma da profecia, que é fidelizar a presença de Cristo no mundo, e levar o mundo a Cristo.
O padre é aquele profeta que pertence a Deus, reconhecido no mundo como alguém de Deus através de um testemunho sempre mais transparente, identificado com a Igreja, com o compromisso de sua missão. O presbítero não é um funcionário. No caso do padre, é o seu ser que o identifica e não sua função social, e isso precisa ficar claro no testemunho para o mundo. A identidade configura-se com a consagração, doação total a Deus e à Igreja, e isso também no celibato como em todo o seu ministério. A identidade do presbítero requer dele fé vivida e alimentada na oração e na formação contínua. A virgem Maria e são João Maria Vianney precisam ser vistos como mo-delos eficazes no exercício do ministério sacerdotal. Santo Irineu propunha em seus escritos que o carisma da verdade é, sobretudo, o sentido de pertença a Deus. Essa identidade clara da vida do padre também precisa refletir-se diretamente sobre a vida da paróquia. Parabéns, padres, porque vocês vivem essa vocação!!!
Pe. Mauricio Cruz

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